Ouvi de uma amiga, o seguinte desabafo: Eu não sou uma mãe exemplar!
Oi? Como assim? Você é mãe de gêmeos, frequenta academia, trabalha mais de 8 horas por dia, cuida da organização da casa, ajuda na empresa do marido e acha que não dá conta?
No mesmo dia, li um artigo em uma revista renomada, com o seguinte título: Coronavírus: mães são as mais afetadas por estresse durante o isolamento.

Justificativas:
• Elas são responsáveis pelos afazeres domésticos;
• Fazem home office;
• Dão atenção para as crianças;
• Coordenam o homeschooling;
• E ainda facilitam a rotina de trabalho do esposo.

Gente?! Vamos simplificar? Nós precisamos, de uma vez por todas nos libertar das amarras emocionais e históricas que nos depreciam e nos fazem sofrer. Se existe algo positivo no isolamento social, foi a possibilidade de reflexão sobre a vida que temos vivido e, de que aquela sociedade opressora, machista, egoísta e homogênea não pode mais fazer parte da nossa realidade.
Vejo que homens, pais, companheiros estão cada vez mais ativos, sensíveis, empáticos, compreensivos e participativos! Então, por que nós mulheres, mães, esposas ainda nos cobramos tanto? Ainda sofremos tanto?
Hoje só tenho duas dicas:
1ª) Pare de acreditar em perfeição! Ela não existe! Não se compare! Não se anule! Aceite seus defeitos, limitações e reconheça suas qualidades! Ressignifique-se!
2ª) Não abrace o mundo! Não seja a “super mulher”! Se o filho pode fazer, ele que o faça! Se o marido pode fazer, ele que o faça! Reúna a família, alinhe essas questões, divida as tarefas. DELEGUE! Permita-se!

 

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